quinta-feira, 7 de março de 2013

Operários de estádios da Copa fazem testes para diagnóstico de hepatite C


Operários que participam das obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha fizeram testes nesta quinta-feira para detectar a hepatite C, em atividade do Projeto Bola Começa com B e Campeonato Começa com C, desenvolvido pela Associação de Pacientes com Hepatite C. Os que são identificados com a doença são encaminhados para exames e acompanhamento médico pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A hepatite C é uma doença silenciosa que causa cerca de 12 mortes diárias no Brasil, segundo os organizadores. Para o diretor presidente da ONG C Tem que Saber, C Tem que Curar, Luis Francisco Gonzalez, se a doença for diagnosticada precocemente, pode ser tratada e proporcionar uma vida melhor ao portador. “O curioso é que ninguém desconfia de que está doente, porque não aparecem os sintomas, mas é uma doença grave”. Gonzalez também foi portador da hepatite C. “Eu tive a doença em 2003 e fui curado. Então essa é a retribuição que estou dando aqui. Talvez, se eu não tivesse passado por isso, eu não me importaria com a doença”. Segundo o diretor, a ONG já encaminhou mais 300 pacientes com a doença para algum tipo de tratamento, salvando vidas. A prevalência da doença gira em torno de 1% a 1,5% nas pessoas que fazem o teste, ou seja, de 1.000 testes realizados, pode-se encontrar de 10 a 15 pessoas doentes.

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