terça-feira, 19 de março de 2013

Ministro defende que segurança pública seja tratada como problema de Estado


O ministro da Justiça, o "porquinho" petista José Eduardo Cardozo, defendeu nesta terça-feira, na Câmara Federal, o engajamento dos trabalhos de todos os setores da segurança pública para que a sociedade veja "resultados melhores" nessa área. Ele afirmou que "o Brasil é mais forte do que o crime organizado" e pediu aos parlamentares que aprovem diversos projetos que estão em tramitação na casa, muitos enviados pelo Poder Executivo, outros de iniciativa dos parlamentares que, segundo entende, podem melhorar o quadro da segurança pública no País. O ministro participou de reunião da Comissão Geral, no plenário da Câmara, para discutir matérias ligadas a segurança pública que estão em tramitação. Para o ministro da Justiça, a segurança pública "é uma questão de Estado e deve ser tratada fora de qualquer sentido político ou partidário". Ele falou sobre as iniciativas que o governo tomou nos últimos anos e disse que as apreensões de armas e drogas nas regiões de fronteira aumentaram quatro vezes, desde que o governo intensificou a fiscalização nesses locais. Entre os projetos que mencionou, e para os quais pediu aprovação, está o de iniciativa do Poder Executivo que indeniza os policiais federais, rodoviários e os auditores da Receita Federal que trabalham nas fronteiras. Os próximos concursos para a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, segundo o ministro, vão ser totalmente destinados a aumentar os efetivos nesses locais. O ministro justificou que há dificuldade de deslocar gente para esses locais, tendo em vista a distância que fica das regiões onde moram as famílias dos policiais. O ministro também citou a proposta da Lei Geral das Polícias Civis, cujo projeto de lei enviado pelo Poder Executivo estabelece normas gerais que vão organizar o trabalho dessa força.

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