segunda-feira, 18 de março de 2013

Ex-marido de Dilma quer que Comissão da Verdade investigue empresários


O advogado Carlos Araújo, ex-deputado estadual do Rio Grande do Sul pelo PDT e ex-marido da presidente Dilma Rousseff, pediu nesta segunda-feira que a Comissão Nacional da Verdade investigue também os empresários brasileiros que financiaram a repressão na apuração que está fazendo sobre violações aos direitos humanos no período de 1946 a 1988, durante depoimento prestado nesta segunda-feira, em Porto Alegre. "Tenho certeza de que a Comissão da Verdade vai entrar no antro da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) que foi responsável não só por financiar, mas também por assistir e estimular a tortura", afirmou. Araújo sustentou que havia empresários que iam para a sala de tortura estimular os torturadores e se envaidecer com a tortura de militantes contrários ao regime. E apontou Nestor Figueiredo, "que até hoje está na cúpula da Fiesp", como um dos envolvidos com o financiamento à repressão. A Fiesp comunicou que eventos do passado que contrariem os princípios da democracia devem ser apurados. A entidade informou ainda que o nome de Nestor Figueiredo, citado pelo ex-deputado, não consta nos arquivos da federação.

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