quarta-feira, 27 de março de 2013

DMLU tem sete metas em contrato de gestão


A meta principal da diretoria que assumiu o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), da prefeitura de Porto Alegre, este ano, é terminar definitivamente com os contratos emergenciais. Por isso, a lista de sete compromissos que o diretor-geral André Carús entregou ao prefeito José Fortunati na terça-feira, no Seminário de Governo, começa com  “o lançamento do edital de um novo modelo de serviço de limpeza urbana”, que tem detalhes ainda pendentes em ações cujo mérito estão por ser definidos na Justiça. A partir desse novo modelo que terá que ficar definido este ano, também são compromissos do DMLU com a cidade a duplicação do número de contêineres da coleta automatizada, o crescimento da coleta seletiva para três vezes por semana naquelas áreas onde há (ou haverá) coleta automatizada (contêineres). Outras metas são a construção de uma nova Unidade de Triagem (UT) na Restinga, a construção de mais três Unidades Destino Certo (hoje há quatro ecopontos) e o aumento de frequência no serviço de capina, baixando a média de 90 para 70 dias (redução de 22%) e, com isso, acrescentando mais quatro mil quilômetros capinados por ano. “Temos ainda uma última meta que é, na verdade, uma consequência natural das anteriores: reduzir em 25% o número de reclamações de serviços recebidas através do Fala Porto Alegre – 156. Ao qualificarmos a nossa operação e os serviços como um todo, naturalmente a satisfação da população cresce e, por consequência, diminuem as reclamações”, lembra André Carús. Naturalmente, como é comum na administração do prefeito José Fortunati (PDT), não há nenhuma meta no sentido de tornar transparentes os contratos, aditivos, planilhas de custos, planilhas de execução de serviços, nada, nada, nada. A execução dos serviços de limpeza pública de Porto Alegre, que custam mais de 200 milhões reais por ano, são a maior escuridão possível, sem qualquer transparência.

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