segunda-feira, 4 de março de 2013

Deputado federal pastor evangélico faz campanha para presidir Comissão de Direitos Humanos na Câmara


O pastor evangélico e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) organizou em seu site uma campanha para que seja indicado à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Um abaixo-assinado reuniu, segundo o site, mais de 53 mil assinaturas "em favor de Feliciano", que é conhecido por suas declarações sobre o homossexualismo. Em acordo entre os partidos para a divisão de cargos em comissões da Câmara, na semana passada, o PSC de Feliciano ficou com o direito de indicar um nome para comandar o colegiado. A possibilidade de ele ocupar o cargo tem gerado polêmica nas redes sociais. Em seu abaixo-assinado, Feliciano diz que está sofrendo "perseguição e até ameaça de morte". No Avaaz, organização filopetista que promove campanhas virtuais, comandada no Brasil pelo petista Pedro Abramovay, corre um abaixo-assinado de petistas pedindo a "imediata destituição" de Feliciano da comissão contabiliza 43 mil assinaturas. No final de semana, o pastor, que fundou o Ministério Tempo de Avivamento, recebeu o apoio de outros líderes evangélicos. "Nós não pautamos nossas ações pelo que a mídia quer ou grupos de pressão do ativismo gay. O PSC não pode dar "mole", afirmou o pastor Silas Malafaia, em seu Twitter. O pastor Abner Ferreira, da Assembleia de Deus Ministério Madureira, afirmou que o PSC não deve se curvar: "Será o maior descalabro de intolerância religiosa impedir que o Marco Feliciano presida a Comissão Direitos Humanos". Feliciano já declarou em seu site que o "ativismo gay" serve para promover violência. "Do ponto de vista da política, minoria são grupos desprivilegiados, por não conseguirem estudos e empregos. Os gays não se encaixam nesse perfil, pois são estudados e tem ótimos empregos", afirma o deputado na mensagem. Os gayzistas agem como se o controle da Comissão de Direitos Humanos devesse ser, por natureza, um gueto dominado por eles.

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