sábado, 30 de março de 2013

Debandada de servidores esvazia Comissão de Direitos Humanos da Câmara após eleição do deputado pastor Marco Feliciano


A permanência do deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias provocou uma debandada de servidores. Dos 19 funcionários que trabalhavam na comissão, somente dois ficaram. Alguns foram dispensados, outros pediram para sair. É o efeito do chamado "patrulhismo petralha". Ocorre que funcionário que permanecer ali será perseguido, não terá oportunidades na Câmara dos Deputados. Com a debandada, acredita-se que pode ocorrer um prejuízo de perda de "memória" do trabalho na comissão, já que há risco de se perder o que vinha sendo feito pelos servidores. Isso é mentira, completa inverdade. A assessoria do deputado do PSC afirmou que o processo de substituições é "natural". Diz que alguns dos servidores pediram desligamento ao longo do mês e outros foram dispensados para que o deputado pudesse formar sua própria equipe. Dos dezessete funcionários que saíram, doze são efetivos da Casa e estão sendo realocados em outras atividades. Naturalmente, devem ser petistas, no mínimo filopetistas. Os dois servidores que ficaram pediram ao parlamentar para continuar. Servidores que atuaram na comissão contam que sete deles deixaram os cargos por diferenças ideológicas assim que Feliciano foi eleito. O que explica tudo. Imagina..... funcionários com "diferenças ideológicas"!!!!! Outros continuaram na expectativa de uma renúncia do pastor, o que teria levado alguns aliados de Marco Feliciano a tomá-los por "espiões".

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