sexta-feira, 15 de março de 2013

Brasil, China e Índia responderão por 40% da produção mundial em 2050, estima Pnud


Brasil, China e Índia terão papel cada vez mais central na economia mundial nos próximos anos. Em 2050, os três serão responsáveis por 40% da produção global, superando o montante conjunto gerado pelos países do G-7 (Estados Unidos, Japão, Canadá, França, Alemanha, Itália e Grã-Bretanha). As projeções estão no Relatório do Desenvolvimento Humano 2013, lançado nesta quinta-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O documento também registra que as nações emergentes estão sustentando o crescimento econômico mundial ao mesmo tempo em que reduzem a pobreza e acumulam riquezas em grande escala. De acordo com o estudo, a mudança significa um reequilíbrio no poder econômico mundial. O relatório aponta que a economia brasileira, chinesa e indiana superará, em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) combinado das potências mais consolidadas do Norte: Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália e Grã-Bretanha. O relatório registra ainda que de 1980 a 2010 a participação dos três países no comércio mundial saltou de 25% para 47%, enquanto a fatia na produção passou de 33% para 45%. Grande parte da expansão foi impulsionada pelo incremento nas transações comerciais entre os países emergentes, aponta o Pnud. Mas adverte que o desenvolvimento não está ocorrendo de forma uniforme. O estudo diz que o avanço é mais lento "na maioria dos 49 países menos desenvolvidos, especialmente nos países sem litoral ou distantes dos mercados mundiais." O documento também ressalta que os países do chamado mundo em desenvolvimento sofrerão se as economias dos Estados Unidos e da Europa não conseguirem superar a crise econômica.

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