segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

PSB diz que não quer ser "Viagra da direita".


O vice-presidente do PSB, ex-ministro Roberto Amaral (Ciência e Tecnologia), afirma que o seu partido "não servirá de Viagra da direita", numa referência a críticas ao governo Dilma Rousseff que serviriam de mote a uma eventual candidatura do governador Eduardo Campos (PSB-PE) a presidente em 2014. Na semana passada, circulou a informação de que Campos pretende se encontrar com o ex-presidente Lula para afirmar que está decidido a disputar o Palácio do Planalto como adversário de Dilma Rousseff, candidata à reeleição. Para embasar a pré-campanha, Campos adotaria um discurso crítico à política econômica e apresentaria soluções ao empresariado. "Não seremos Viagra da direita. Não vamos resolver o problema da oposição brasileira. O processo de centro-esquerda não é do PT, é um processo histórico. Nós nos sentimos responsáveis por esse processo. Jamais vamos cuspir neste prato, temos responsabilidade, temos dois ministérios (Integração Nacional e Pesca)", afirmou Amaral. Ele nega haver uma definição por parte de Campos e do PSB a respeito da eleição de 2014. "Há muita boataria. Muita gente jovem que quer ficar bem com jornalista e fica dando informações que não são verdadeiras", disse. "Ele pode ser candidato? Pode. Pode ser que não seja? Pode também. Mas não vamos discutir isso com dois anos de antecedência", afirmou. "O PSB considera anti-republicana essa tentativa de encurtar o mandato de Dilma com essa discussão sobre eleição", completou o vice-presidente da legenda. De qualquer maneira, Campos deve se encontrar com Lula e Dilma em evento organizado pelo PT no próximo dia 20, em São Paulo, para comemorar os dez anos do partido no poder.

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