segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Petrobras confirma vazamento na Bacia de Campos


A Petrobras divulgou na manhã desta segunda-feira informações sobre um vazamento na área de operação da Plataforma de Pampo (PPM-1), na Bacia de Campos. Um funcionário da Petrobras denunciou o vazamento, que segundo ele, acontece desde a última sexta-feira. Outro funcionário da Petrobrás, que também não quis se identificar, também comentou o caso. Segundo ele, o vazamento no fundo do mar, dificulta a identificação do local exato. “Quando o vazamento é na plataforma o problema pode ser solucionado rápido, mas quando é no fundo do mar é mais difícil porque a gente só percebe quando a mancha aparece na superfície”, disse o funcionário. O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense emitiu uma nota sobre o caso no domingo e afirmou que a plataforma interrompeu a produção para verificar a situação do vazamento. Ainda segundo a nota, o acidente seria de "pequenas proporções" com o derramamento de cerca de 30 litros e inicialmente a empresa teria informado que estancou o vazamento, mas como uma nova mancha foi encontrada, foi determinada a parada de produção para verificar as causas e a abrangência do problema. O Sindicato questiona o fato de a Petrobras não ter conseguido identificar a origem do vazamento. “Denunciamos, há bastante tempo, as condições da integridade das plataformas, associadas ao problema de efetivo. Sem falar que a empresa não detectou de onde está saindo esse vazamento. Isso é preocupante. E se é um problema intermitente, pode ser sanado agora, mas dentro de algum tempo pode retornar”,  afirmou o presidente da entidade, José Maria Rangel. De acordo com a Chefe de Fiscalização do Ibama no Rio de Janeiro, Maria Lea Xavier, a divisão técnica do Rio, bem como a sede do Ibama em Brasília não recebeu nenhum  comunicado oficial da Petrobras. “Pela norma, a Petrobras tem obrigação de comunicar a todas as instâncias, inclusive a coordenação de emergência e a nós aqui no Rio de Janeiro, o que não aconteceu. Essa falta de comunicação pode acarretar em multa, de acordo com a legislação”, explicou. Ainda segundo a chefe de Fiscalização, o volume de material derramado ainda não foi confirmado oficialmente.  “Tomamos conhecimento de que inicialmente houve o derramamento de 10 litros de água oleosa. Em seguida, o sindicato informou que 30 litros teriam vazado. Vamos solicitar um relatório, fazer a avaliação e tomar as medidas administrativas cabíveis”, disse. A Petrobras informa que foi detectada mancha de óleo próxima à Plataforma de Pampo, na Bacia de Campos, a  113 Km da costa do Rio de Janeiro, cujo volume estimado de óleo foi de 30 litros no sábado, dia 16 de fevereiro e de outros 10 litros no domingo, dia 17.

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