quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ministério Público de Santa Maria é favorável a pedido de prisão preventiva de quatro suspeitos


O Ministério Público emitiu, na tarde desta quinta-feira, parecer favorável ao pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil para os quatro suspeitos de envolvimento no incêndio da boate Kiss. O parecer já foi encaminhado ao juiz da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, Ulysses Fonseca Louzada. Os delegados que conduzem o inquérito protocolaram a solicitação no início da tarde. O pedido se refere aos sócios da Kiss, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão. Após analisar a solicitação protocolada mais cedo, os promotores criminais Joel Dutra e Maurício Trevisan se manifestaram favoráveis. "A liberdade deles pode colocar em risco a ordem pública. Além disso, o risco de fuga dos suspeitos deve ser considerado já que ao serem presos três deles estavam em outras cidades. A polícia acredita, e nós concordamos, que eles possam influenciar testemunhas que ainda faltam serem ouvidas", alegou o promotor Dutra. O juiz Ulysses Fonseca Louzada disse que terá até domingo para analisar os motivos que levaram a Polícia Civil a protocolar o pedido. A prisão temporária pode ser pedida pela polícia ou Ministério Público somente no período de andamento do inquérito. Ela serve para dar tempo à polícia e ao Ministério Público de coletar as provas necessárias contra os suspeitos. O tempo de prisão pode ser de 5 dias ou no caso de crimes hediondos, pode ser de 30 dias. Já a prisão preventiva pode ocorrer durante o inquérito e também durante o processo judicial. Ela pode ser pedida quando há indícios que ligam o suspeito ao crime e quando a autoridade entende que há a necessidade de proteger o andamento do inquérito ou processo.

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