segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Justiça concede habeas corpus para contador do grupo de Carlinhos Cachoeira


Apontado como o contador do grupo chefiado por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, Geovane Pereira da Silva, poderá deixar a prisão a qualquer momento. Ele, que se entregou em 14 de janeiro e estava detido em Anápolis (55 km de Goiânia), foi beneficiado, nesta segunda-feira, por um habeas corpus concedido por unanimidade pela 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Pelo envolvimento com o esquema de jogos de azar investigado pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, Geovane foi condenado a 13 anos de prisão em regime fechado, em dezembro de 2012, pela 11ª Vara Federal de Goiás. Após a apresentação do contador, a defesa entrou com pedido de habeas corpus para que ele recorra da sentença em liberdade. O fundamento dos defensores era de que a soltura de Geovane não atrapalhará em nada a aplicação da lei penal. O procurador-regional da República, em Goiás, Franklin Costa, foi contrário à concessão do pedido de habeas corpus porque avaliou que Geovane, por controlar a parte financeira, teria papel importante dentro da organização criminosa. Para o relator do processo, o desembargador Tourinho Neto, a garantia da ordem pública não é fundamento suficiente para a manutenção da prisão.

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