segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Governo Dilma anuncia nesta terça-feira mais uma mágica eleitoral, a retirada de 22 milhões da miséria


O governo petista de Dilma Rousseff anuncia nesta terça-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto, mais uma mágica eleitoral, a retirada de 22 milhões de brasileiros da situação de miséria. Dilma Rousseff também deve assinar Medida Provisória garantindo complemento de renda para 2,5 milhões de pessoas com renda per capita inferior a R$ 70,00, patamar estabelecido para o enquadramento na faixa de extrema pobreza. Na solenidade com o slogan politico-eleitoral "O fim da miséria é só um começo", preparado pelo marqueteiro João Santana, Dilma apresentará números para mostrar que está cumprindo a promessa de erradicar a pobreza extrema. O tema vai embalar sua campanha à reeleição, em 2014. O benefício a ser divulgado é para pessoas que recebem o Bolsa Família, mas possuem renda per capita inferior a R$ 70,00 e, além disso, não se encaixam nas regras do programa Brasil Carinhoso, que só contempla quem tem filhos de até 15 anos. O governo estima que a complementação de renda, a ser paga a partir de março, representará um custo adicional de R$ 773 milhões só neste ano. Dilma anunciou o "Brasil Carinhoso" em maio, em rede nacional de rádio e TV, garantindo renda mínima de R$ 70,00 a famílias extremamente pobres que tenham pelo menos uma criança de zero a 6 anos. A iniciativa acabou estendida a famílias com jovens de até 15 anos. Por meio do "Brasil Carinhoso", saíram da situação de extrema pobreza 16,4 milhões de pessoas. Outras 3,1 milhões ultrapassaram essa condição com o reajuste no valor do "Bolsa Família", levando em consideração o número de filhos e a ampliação no número de benefícios concedidos para famílias incluídas no programa. Agora, com os 2,5 milhões de pessoas beneficiadas com o complemento de renda, o governo alcança a marca de 22 milhões. "Não podemos ficar satisfeitos em zerar o Cadastro porque sabemos que há famílias que ainda não foram cadastradas e muitas delas vivem em assentamentos", afirmou a presidente Dilma Rousseff, no início do mês, em visita ao Paraná, numa referência aos dados do Cadastro Único, que contabiliza os pobres e miseráveis do País. "Precisamos ir atrás dos que não estão cadastrados. Dos que por motivo A, B ou C o município não cadastrou. Isso é crucial, muda o patamar do nosso País", completou Dilma. A estimativa do Planalto é que existam cerca de 700 mil famílias fora do Cadastro Único, a porta de entrada dos programas sociais. O governo pretende encontrá-las e cadastrá-las até 2014.

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