terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Chalita será o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, embora não saiba diferenciar um telescópio de um microscópio


A presidente Dilma Rousseff deve confirmar nos próximos dias a entrada do deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) na Esplanada dos Ministérios, para ocu­par a pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação. A acomodação de Chalita, embora costurada nas eleições municipais, é a primeira materialização da nova força do PMDB, que passou a comandar as duas Casas do Congresso. Dilma combinou uma reunião com o vice-presi­dente Michel Temer (PMDB), pa­drinho de Chalita. Nesta quarta-feira, a pre­sidente receberá o atual ocupante do cargo, Marco Antônio Raupp, para informá-lo de sua deci­são. Chalita será o sexto ministro do PMDB. Quais são as credenciais acadêmicas de Chalita para assumir a vanguarda da pesquisa e da inovação neste País? Aqui vai, parece que ele defende tese como quem compra peixe na feira. Concluiu os estudos de bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 1994, e de Filosofia pela Faculdade Salesiana de Filosofia Ciências e Letras de Lorena, em 1989. Em 1995, defendeu a dissertação "Relações de Poder em Maquiavel e La Boétie", obtendo o grau de Mestre em Ciências Sociais e, em 1997, com a dissertação "O poder no Período Renascentista", obteve o grau de Mestre em Direito pela PUC-SP. No mesmo ano, defendeu a tese "A Sedução no Discurso em Tribunais de Júri", obtendo o grau de Doutor em Comunicação e Semiótica, também na PUC-SP; no ano seguinte (1998), defendeu a tese "Alternativas para a Independencia do Poder Legislativo Municipal", com a qual obteve o grau de Doutor em Direito (linha de pesquisa em Filosofia do Direito), ainda pela PUC-SP. Até parece que o rapaz não faz outra coisa senão estudar para defender tese. Dá para acreditar?

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