sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Torcedores envolvidos em brigas estão impedidos de ir a jogos do Grêmio

A Promotora de Justiça do Plantão de Porto Alegre, Andréa Cecim Fortes, se manifestou nesta sexta-feira sobre o pedido formulado pelo Ministério Público que resultou na proibição de 32 torcedores do Grêmio frequentarem nos próximos meses os jogos do clube, seja na Arena ou no Estádio Olímpico. De acordo com Andréa Fortes, que participou do plantão no Juizado Especial Criminal na noite de quinta-feira, no Olímpico, durante a partida entre Grêmio e Canoas, válida pelo Campeonato Gaúcho, foram verificados dois casos graves de violência no estádio. Um deles envolveu seis torcedores da torcida organizada Máfia Tricolor e o outro 26 integrantes da Geral do Grêmio. “Não se sabe a razão específica dos confrontos, mas há indícios de que os tumultos foram premeditados”, ressalta a promotora. Após serem identificados e detidos, os envolvidos nas brigas foram encaminhados ao Juizado Especial Criminal. Um grupo de torcedores aceitou a transação penal, sob a condição de não comparecer durante os próximos seis meses aos jogos do Grêmio. “Para os demais, que não tinham direito a tal benefício, o Ministério Público requereu medida cautelar prevista no Código de Processo Penal no sentido de que fiquem afastados dos estádios enquanto durar o processo ao qual irão responder”, explica Andréa Fortes. Assim, em dias de jogos do Grêmio, todos deverão comparecer ao 1º Batalhão de Polícia Militar no período entre duas horas antes e duas horas após o término das partidas. É boa a atuação da promotora e do Ministério Público, mas as penas deveriam ser mais fortes para esses marginais. Deveriam ficar proibidos de comparecer a qualquer jogo de futebol no mínimo por dois anos.

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