segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Erro "oculto" reduz nível de reservatórios

O governo Dilma chegou à conclusão que os reservatórios deveriam estar 11% acima do nível atual. A forma acelerada como os reservatórios das hidrelétricas caíram em 2010 e 2011 levantou suspeitas sobre erros, ocultos, no sistema elétrico nacional. Simulações feitas pela PSR Consultoria, que também assessora o governo federal, mostraram que os resultados divergem dos números reais. Com base numa série de informações, que também são usadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), chegou-se à conclusão que os reservatórios deveriam estar 11% acima do nível atual. "Tem algum fator que não está aparecendo. A operação na vida real é maior do que a calculada", explica o presidente da consultoria Mario Veiga. Ele diz não ter dúvida de que o modelo, usado em mais de 60 países, está correto. O que a empresa está tentando entender neste momento é o porquê da defasagem dos números. A diferença pode ser explicada por uma série de fatores. Uma delas é a desatualização dos parâmetros de algumas usinas, que teriam uma eficiência menor que a prevista pelo operador. O consultor, que participou do grupo responsável por identificar as causas do racionamento de 2001, lembra que a energia firme (a produção média das usinas) das hidrelétricas estava superestimada em 5%. Desta vez, a situação não é muito diferente. A seca que atingiu várias regiões do País não está entre as piores da história e o País não cresceu tudo que estava previsto.

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