sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Duzentos navios escoltarão Fragata Libertad em Mar del Plata, Cristina Kirchner vai imitar o general de fancaria Leopoldo Galtieri

Fragata Libertad, festa para Cristina imitar Galtieri
Duzentas embarcações escoltarão, na quarta-feira, a aproximação ao porto de Mar del Plata (400 quilômetros ao sul de Buenos Aires) da Fragata Libertad, navio símbolo da Marinha argentina, que ficou mais de dois meses preso em um porto de Gana a pedido de um fundo especulativo. A chegada com escolta da Fragata Libertad a Mar del Plata faz parte de uma cerimônia de recepção com pompa que será liderada pela presidente peronista populista muito incompetente Cristina Kirchner. Ela quer imitar o general de fancaria Leopoldo Galtieri, último representante da ditadura militar que assolou o país, e que determinou o gigantesco fracasso da invasão das Ilhas Falklands. Os argentinos terminaram miseravelmente derrotados e apresentando rendição incondicional diante das tropas inglesas. O cachaceiro general Galtieri imaginava dar sobrevida à ditadura envolvendo o povo argentino no apelo populista nacionalisteiro. Deu no que deu..... Cristina Kirchner, vendo afundar o seu governo, faz o mesmo tipo de apelo. Isso demonstra que os argentinos não aprenderam nada com a história. "Estimamos que serão cerca de 200 embarcações a escoltar a Fragata Libertad', disse aos jornalistas Susana Salerno, titular do Clube Náutico de Mar del Plata, o maior destino turístico da Argentina com costa no Oceano Atlântico. Carlos Barrios Cardozo, chefe da prefeitura (guarda costeira) de Mar del Plata disse: "Estamos coordenando a atividade náutica esportiva e ajustando pautas de segurança no momento da aproximação das embarcações até a fragata", lançada ao mar em 1956, e que cumpria viagem de instrução. O navio militar foi retido em 2 de outubro no porto de Tema, perto de Accra, de onde zarpou em 19 de dezembro de volta à Argentina, depois que Gana levantou o embargo ao aceitar uma resolução do Tribunal Internacional do Mar, que pediu para liberar o navio 'imediatamente e sem condições'. O embargo foi decidido por um juiz ganense que acolheu a demanda do fundo NML Capital, que pedia 370 milhões de dólares pela falta de pagamento da dívida argentina que caiu em default em 2001, por US$ 100 bilhões. A tripulação é composta por 98 marinheiros que foram enviados especialmente a Gana para trazer a embarcação de volta e outros 44 que permaneceram na fragata após o embargo dos 326 que tinham iniciado a viagem de instrução.

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