segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Dilma convoca reunião de emergência para discutir apagão e Rio Grande do Sul poderá ganhar com novas decisões do governo na área de energia


Desde o início da manhã desta segunda-feira circulavam as informações de que nesta quarta-feira a presidente Dilma Roussef convocaria uma reunião de emergência para discutir o apagão elétrico, o que acabou acontecendo.  Na pauta do encontro está o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. O governo teme que os reservatórios permanecem assim até o final de 2014. A presença do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico dramatiza a reunião, porque ele só é convocado quando existe iminência de apagão de grandes proporções. O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grudtner, disse nesta segunda-feira que a situação é de equilíbrio, apesar da situação crítica dos reservatórios. A entrevista de Grudtner é significativa para o Rio Grande do Sul, porque ele admitiu que a usina AES Uruguaiana poderá funcionar além dos dois meses iniciais programados. Ele não disse, mas deu para perceber nas entrelinhas que as usinas térmicas a carvão projetadas para o Rio Grande do Sul poderão decolar, como são os casos das duas usinas da EBX e outra da Bertin, todas em Candiota. Eis porque o governo aceitou recolocar Uruguaiana em operação, quatro anos depois de paralisada: é importante ter redes e usinas em determinados lugares para que o sistema funcione bem. Já que o Rio Grande do Sul fica no extremo do País, há aqui maior necessidade de suporte de tensão para funcionamento e atendimento à carga que recebemos. O secretário admitiu que a usina de Uruguaiana poderá atender Brasil e também Argentina (inverno). No Rio Grande do Sul, o governador petista, o peremptório Tarso Genro, e seu secretário da área de energia, Caleb de Oliveira, nem parecem preocupados com os constantes apagões no Estado, porque estão de férias desde o início do mês.

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