quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Com a economia à deriva, Mantega pede socorro aos prefeitos para que tarifas de ônibus não subam

A presidente petista Dilma Vana Rousseff insiste em manter o ministro da Fazenda no cargo, mas, com a economia brasileira à deriva, a incompetência de Guido Mantega será a armadilha palaciana para ejetá-lo da Esplanada dos Ministérios. Sem saber como definir os rumos da política macroeconômica e com a inflação sob descontrole, Mantega está pedindo socorro aos prefeitos das duas maiores cidades brasileiras: São Paulo e Rio de Janeiro. O petista Fernando Haddad e o peeemdebista Eduardo Paes concordaram em adiar o aumento das tarifas de ônibus, o que deve ocorrer no final deste semestre, para não comprometer a inflação, uma vez que o transporte público interfere no maior fantasma da economia. Para camuflar a inflação, os contribuintes de ambas as cidades pagarão uma conta muito alta e por duas razões. A primeira delas está relacionada à qualidade dos serviços prestados aos usuários de ônibus, que devem permanecer como estão, até que uma contrapartida financeira ocorra. Até porque, não se tem notícia de empresário de ônibus em dificuldade financeira e que madrugue para fazer caridade à população ou a políticos. Quando muito concordam em pagar propinas, que acaba saindo do bolso do cidadão. A segunda razão refere-se ao subsídio pago pelas prefeituras às empresas de transporte coletivo, dinheiro usado sob a desculpa de manter equilibrado o caixa das companhias. Para garantir o transporte público até o próximo aumento de tarifa, as duas prefeituras terão de desembolsar mais dinheiro, o que na outra ponta prejudica o contribuinte. Pois bem, o governo da presidente Dilma Rousseff, que foi apresentada ao eleitorado brasileiro como a “gerentona” capaz de tudo e mais um pouco, está perdido e paralisado, mas a conta será paga por todos os cidadãos, inclusive por aqueles que não votaram na candidata petista. A situação de pressão e constrangimento nos bastidores do PT é tão grande diante da insistência da presidente de manter Mantega no cargo, que já não se sabe até quando ele resistirá. Há quem garanta que na minirreforma, programada para depois do Carnaval, o ministro pegue o seu boné e arrume as gavetas.

Nenhum comentário: