sábado, 29 de dezembro de 2012

PT calcula que Dilma só se reelege se PIB crescer 4%


Preocupada com o pífio desempenho da economia nos últimos dois anos, a presidente Dilma Rousseff inicia a segunda metade de seu mandato, a partir de 1º de janeiro, com a difícil tarefa de fazer o governo andar, recuperar a confiança dos investidores e soldar a base aliada, atualmente com fraturas expostas. No ano em que o PT completa uma década no comando do País, a cúpula do partido avalia que a reeleição de Dilma, em 2014, depende de um crescimento econômico de, no mínimo, 4% já em 2013. "Nós não podemos perder 2013", disse o senador Jorge Viana (PT-AC), ex-governador do Acre. "O ano de 2012 foi muito ruim e precisamos dar uma dinâmica ao governo agora, para criar o ambiente que vai deslanchar o processo da reeleição. Todos nós sabemos que é necessário acelerar o Programa de Aceleração do Crescimento", emendou ele, usando um trocadilho para se referir ao PAC. Dilma afirma que fará "o possível e o impossível" para o País crescer 4% ao ano. Òu seja, vai abrir a gastança de dinheiro público, aprofundando o buraco fiscal. Estimativas do Banco Central, porém, indicam expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1%, em 2012. A previsão acendeu a luz amarela no Palácio do Planalto. Na seara política, as angústias do PT se concentram no impacto do julgamento do mensalão e nos desdobramentos da Operação Porto Seguro, que chegou ao gabinete da Presidência em São Paulo, à atuação da amante de Lula, e à Advocacia-Geral da União.

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