domingo, 9 de dezembro de 2012

Pressionado por protestos, presidente do Egito anula decreto para superpoderes


O presidente do Egito, Mohammed Morsi, anunciou na noite de sábado a anulação do decreto que havia publicado no mês passado para expandir seus poderes. O decreto gerou fortes protestos populares no país nas últimas semanas. O governo egípcio manteve, porém, o referendo programado para o dia 15 de dezembro sobre a proposta de nova Constituição para o país. Os críticos de Morsi o haviam acusado de agir como um ditador, mas ele disse que estava resguardando a revolução. Ele afirmou que os poderes extraordinários eram necessários para promover as reformas necessárias no país. Desde que assumiu o poder, Morsi vinha mantendo disputas com o Judiciário. Os simpatizantes do governo dizem que o Judiciário é formado por figuras reacionárias oriundas do antigo regime do presidente Hosni Mubarak, que governou o país de 1981 a 2011. Mas seus adversários vinham mantendo protestos constantes desde o dia 22 de novembro, quando o decreto foi anunciado. O presidente é membro da organização Irmandade Muçulmana. Essa é uma organização nazista islâmica, que foi aliada de Hitler durante a 2ª Guerra Mundial, e é também a organização mãe de todos os grupos terroristas islâmicos, a começar pela Al Qaeda. O objetivo da Irmandade Muçulmana é o de implantar uma ditadura religiosa no Egito, com comando da sharia. Isso é o que os bobalhões esquerdopatas do mundo inteiro saudaram como Primavera Árabe, que iria derrubar ditaduras laicas e implantar a democracia no mundo árabe. Nada disso, a Primavera Árabe resultará em ditaduras religiosas.

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