sábado, 1 de dezembro de 2012

PIB de 0,6% no trimestre mostra economia sem força de recuperação, de acordo com o Iedi


O aumento de 0,6% da atividade econômica, de julho a setembro, comparado ao trimestre anterior, acena com uma melhora em relação aos aumentos de 0,2%, de janeiro a março, e de 0,1%, de abril a junho; mas, frustrou expectativas, e é revelador de que a economia não tem força, pelo menos nessa etapa inicial em que mostra algum sinal de recuperação da estagnação que durou mais de um ano. O diagnóstico foi divulgado em nota do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) tão logo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A análise qualitativa do Iedi destaca o “baixo dinamismo econômico” no período analisado, e ressalta que o que mais contribuiu para o PIB foi a queda acentuada das importações de bens e serviços, quando se esperava mais do consumo doméstico e dos investimentos. De acordo com o Iedi, a fraca recuperação da economia brasileira é determinada, principalmente, pelo comportamento do investimento, que teve grande declínio na indústria, em meses passados, e melhor desempenho de julho a setembro, quando cresceu 1,1%, ante -1,8% no trimestre anterior. O declínio anterior contagiou, porém, outros setores da economia, e apesar da melhora recente ainda “é cedo para que isso tenha reflexo nas decisões de investir dos empresários”.

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