terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Mensaleiros condenados já estão em pânico de serem presos imediatamente


Menos de 24 horas depois da conclusão do julgamento do Mensalão do PT, o deputado federal corrupto, peculatário e lavador de dinheiro Paulo Cunha (PT-SP) e o ex-presidente do PT, o também corrupto e quadrilheiro José Genoino, recorreram ao Supremo Tribunal Federal para evitar prisões durante o recesso da Corte, que começa na próxima quinta-feira. O receio de ambos é o de que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, faça o pedido de prisão imediata dos 25 condenados durante o recesso, período em que o Supremo estará com apenas um ministro para tomar as decisões, Joaquim Barbosa, o presidente da Corte. Relator do mensalão, Barbosa foi quem proferiu a maior quantidade de votos por condenações durante as 53 sessões do julgamento. O corrupto e quadrilheiro José Genoino alegou ao Supremo, por meio de seus advogados, que é réu primário e que não caberia a prisão imediata. O advogado Alberto Zacharias Toron, que defende o corrupto, peculatário e lavador de dinheiro João Paulo, alegou que a prisão imediata fere o princípio da presunção da inocência. Ele disse que pretende recorrer contra a condenação a João Paulo por lavagem de dinheiro, que foi determinada por seis votos a cinco. Se o recurso for aceito, o deputado sairia do regime fechado para o semiaberto de prisão. Na segunda-feira, Gurgel afirmou que faria um novo pedido de prisão imediata dos réus e que entregaria petição neste sentido ao Supremo nos próximos dias. Segundo Toron, “o pleito causou verdadeira surpresa”.

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