terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Marcos Valério inclui ex-presidente da CUT na negociata sobre consignados que Lula traficou com o BMG


Mais uma vez sobrou para o banco BMG de Ricardo Guimarães. Além de acusar o ex-presidente Lula, Marcos Valério aponta o ex-presidente da CUT e atual prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, como peça para intermediar a medida provisória do crédito consignado, fundamental para o enorme crescimento do banco. Em seu depoimento à Procuradoria Geral da República, em setembro passado, Marcos Valério Fernandes de Souza também citou o BMG. Novamente, o banco mineiro dirigido por Ricardo Guimarães foi acusado de contar com favorecimento na exploração do crédito consignado no início do governo Lula. Segundo Marcos Valério, o intermediário desse favorecimento teria sido o prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, na época ministro de Lula. Ele teria trabalhado pela exploração exclusiva do consignado. Graças a isso, o BMG cresceu a níveis nunca antes alcançados. Marcos Valério diz que Marinho negociou a MP quando era presidente da CUT, em 2003. Durante 90 dias, o BMG pôde explorar com exclusividade o mercado de crédito consignado. Conforme o Ministério Público, o banco concedeu 1,4 milhão de empréstimos com desconto em folha de pagamento, num montante de R$ 3 bilhões. Depois disso vendeu a carteira para a Caixa Econômica Federal. Negócio da China.

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