sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

FORTUNATI ESCONDE DO POVO OS SEUS GASTOS DE CAMPANHA



O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), utilizou um artifício da legislação eleitoral para esconder de todo o povo da capital gaúcha, e do eleitorado do Rio Grande do Sul, a origem dos recursos que financiaram sua reeleição. Na sua declaração de origens de doações financeiras, 97% delas aparecem como sendo originárias do Comitê Financeiro Municipal. Este comitê não é obrigado pela legislação a fazer suas declarações especificadas. Então, muitas empresas usam esta triangulação para realizar suas doações, e por dois motivos: 1) o candidato não quer que os eleitores saibam que ele está recebendo dinheiro da respectiva empresa doadora; 2) a empresa doadora não quer que os eleitores saibam que ela está doando dinheiro para aquele candidato. Mas, a pergunta é: o que o prefeito José Fortunati pretende esconder? A ocultação das fontes de financiamento de sua campanha permite que se levante suspeitas. A principal delas: José Fortunati recebeu dinheiro da empresa de lixo Revita, ou do Grupo Solvi, que a controla, ou ainda da Vega Engenharia Ambiental, outra controlada do grupo? José Fortunati tem a obrigação de fazer estes esclarecimentos, assim como a direção do PDT de Porto Alegre. Não fica bem um prefeito ter como um dos fortes patrocinadores de sua campanha justo um prestador de serviços da prefeitura que ele dirige, e ainda mais quando esse patrocinador de campanha é contratado sem licitação e, no espaço de um ano, teve três reajustes de preços do serviço prestado. O que fazem os Ministérios Públicos? É fácil investigar, basta requerer ao partido os demonstrativos de valores repassados para a campanha de Fortunati, e as comprovações de quem foram os doadores. É bater valor com valor, data com data. Não tem erro. Não dá muito trabalho para chegar às provas. Basta vontade de investigar do Ministério Público. Será que veremos isso? O Ministério Público precisa provar que o eleitorado tem motivo para ficar ao seu lado na votação da PEC 37 no Congresso Nacional. Do contrário, não faz qualquer sentido em atribuir poderes de investigação para o Ministério Público.
http://poncheverde.blogspot.com.br/


Nenhum comentário: