quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Dilma atribui a Lula "nova etapa" de combate à corrupção no Brasil

A presidente Dilma Rousseff atribuiu, em entrevista ao jornal Le Monde, ao ex-presidente Lula, "uma nova etapa de governança" no Brasil. "'O Ministério Público é independente e a Polícia Federal investiga, prende e pune. E quem começou essa nova etapa de governança foi o ex-presidente Lula", afirmou a presidente ao jornal francês. Obviamente, ela contou uma inverdade absoluta. O Ministério Público ganhou a sua independência e capacidade de investigação com a promulgação da Constituição, em 1988, e o PT, sob o comando de Lula, se negou a assinar essa Constituição. E quem modernizou, aparelhou e deu condições de atuação à Polícia Federal foi o governo Fernando Henrique Cardoso. O PT e seus governos só tentaram transformar a Polícia Federal em sua polícia política. "Eu não tolero a corrupção e meu governo também não. Se as suspeitas forem fundamentadas, a pessoa tem de deixar o cargo. É necessário, claro, não confundir essas investigações com a caça às bruxas que ocorre nos regimes totalitários", disse Dilma. Para quem diz não tolerar a corrupção, a soberana parece incapaz de distinguir a corrupção, porque nunca houve na história brasileira uma governo tão corrupto, tão cheio de casos de corrupção, como o dela, embora quase toda a corrupção herdada dos dois governos Lula, do qual ela também fez parte e foi sua "gerentona". "Todos que utilizam recursos públicos devem prestar contas, caso contrário a corrupção se alastra", acrescentou Dilma. Ela afirmou também que "não são as pessoas que devem ser virtuosas, mas as instituições", e que a sociedade deve ter acesso a todos os dados governamentais.

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