sábado, 1 de dezembro de 2012

Cardiologistas alertam para o aumento do número de mortes por doenças do coração e cobram mais campanhas de prevenção


Médicos cardiologistas de vários países estão no Rio de Janeiro para alertar sobre a epidemia de doenças cardiovasculares, que matam 17 milhões de pessoas por ano no mundo. Só no Brasil, são 300 mil mortes, segundo dados do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para tentar reverter o atual quadro de mortes, foi divulgada na sexta-feira a Carta do Rio, durante o 3º Brasil Prevent, evento que ocorreu no Hotel Windsor Atlântica. O documento é assinado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Interamericana de Cardiologia, American Heart Association, European Society of Cardiology e pela World Heart Federation. De acordo com o presidente da SBC, Jadelson Andrade, a carta propõe metas a serem buscadas no mundo todo. “O documento parte do princípio de que 36 milhões de mortes no mundo foram causadas na última década pelas doenças não infecciosas, que nós chamamos de doenças não comunicadas. E dessas, um percentual bastante expressivo se deve a doenças cardiovasculares. Então, hoje, no mundo, morrem 17 milhões de pessoas por ano por doenças cardiovasculares. E se a gente não tomar atitudes como esta, a expectativa é que o número cresça, até 2030, para 23 milhões de pessoas”, alertou.

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