quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Brigadianos admitem ter dirigido Gol usado por ladrões que mataram coronel do Exército ligado ao DOI-Codi


Interrogados pela Polícia Civil, os dois soldados do 11º Batalhão da Brigada Militar do Rio Grande do Sul. Polícia Militar presos sob suspeita da morte do coronel do Exército aposentado Julio Miguel Molinas Dias negaram envolvimento no crime, mas admitiram em depoimento que rodaram com um Gol usado pelos ladrões para atacar e matar o militar em novembro, no bairro Chácara das Pedras, em Porto Alegre. O veículo, roubado na Rua Professor Ulisses Cabral, a mesma onde morava Molinas, foi abandonado com placas clonadas quatro dias após o assassinato do coronel e submetido a perícia para coleta de vestígios dos ladrões. Exames realizados por técnicos da Divisão de Perícias Papiloscópicas identificaram dentro do Gol fragmentos de impressões digitais da namorada de um dos brigadianos e do cunhado de outro. Também presos, a namorada e o cunhado admitiram que andaram no veículo, cada um deles na companhia de um dos brigadianos. Diante das evidências, os brigadianos confessaram ter dirigido o Gol. Conforme o delegado, um dos soldados disse que tinha ido a uma feira de carros usados, se interessou pelo veículo, modelo 2012, e pediu para rodar com o Gol por cerca de uma semana. De acordo com o delegado, o brigadiano não soube apontar quem é o dono do carro.

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