quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ex-namorada do goleiro Bruno confessa que Eliza Samúdio foi assassinada


A ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes, Fernanda Gomes de Castro, confessou em depoimento na tarde desta quinta-feira que a denúncia de que outra ex-amante do jogador, Eliza Samudio, foi assassinada, é "verdadeira". Mas alegou à juíza Marixa Fabiane Lopes, que preside o julgamento sobre o caso em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, que "não sabe" porque está sendo acusada do sequestro e cárcere privado da vítima e do bebê que Eliza teve com Bruno. Assumiu, porém, que foi encarregada de cuidar da criança ainda no Rio de Janeiro, quando mãe e filho foram levados para a casa do atleta por Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. E que seguiu com o goleiro para a região metropolitana de Belo Horizonte em um carro, enquanto Eliza era levada para o mesmo local por Macarrão e Jorge Rosa, primo do atleta já condenado pelo crime, em outro veículo. Fernanda também admitiu que mentiu em depoimento à Polícia Civil sobre a agressão de um primo de Bruno, Jorge Rosa, então com 17 anos, e já condenado por envolvimento com o assassinato, contra Eliza. Durante as investigações do caso, Fernanda alegou que o hematoma apresentado por Eliza teria sido causado por um assalto, apesar de saber da real agressão, ocorrida no Rio de Janeiro. Em depoimento de cinco horas e cinco minutos, encerrado às 4h13 desta quinta-feira, Macarrão acusou Bruno de ter mandado matar Eliza e admitiu que a vítima foi mantida em um sítio do goleiro em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, até ser levada para ser entregue a seu assassino, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Fernanda também admitiu ter estado com Eliza em um jogo de futebol em Ribeirão das Neves, também na Grande Belo Horizonte, e no sítio. Mas o depoimento da acusada tem uma série de contradições em relação ao de Macarrão, do qual o promotor Henry Wagner Vasconcelos também apontou diversas lacunas em relação às provas levantadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual.

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