domingo, 4 de novembro de 2012

Dilma e Alckmin vão definir ação integrada contra o crime organizado


Depois de três dias marcados por bate-bocas entre autoridades federais e estaduais por causa da crise na segurança pública em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff telefonou na quinta-feira para o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os dois acertaram uma ação conjunta no enfrentamento da criminalidade. O telefonema serviu para apagar o incêndio criado pela briga entre seus subordinados. Houve acordo em três pontos: criar um grupo de trabalho entre os governos para decidir ações nas áreas de segurança pública e da administração penitenciária, transferir presos de São Paulo para penitenciárias federais e dar às parcerias na área o mesmo status concedido àquelas que existem na construção do Rodoanel, no programa Minha Casa Minha Vida e no combate à miséria. No grupo de trabalho, o governo federal será representado pelo ministro da Justiça, o petista José Eduardo Cardozo, encarregado de manter o diálogo com as autoridades designadas por São Paulo. Uma reunião envolvendo representantes dos dois lados deve ocorrer na próxima semana, segundo informou a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas. Essa foi a rendição de Geraldo Alckmin ao petralhismo, ele deu o primeiro passo para perder as eleições em 2014.

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