terça-feira, 27 de novembro de 2012

China ainda estuda como investir no agronegócio brasileiro, diz representante chinês


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) quer estabelecer parcerias com a China, disse nesta terça-feira a senadora Kátia Abreu, presidente da entidade. No entanto, o vice-presidente do Ministério da Agricultura chinês, Xien Jianmin, disse que seu país ainda estuda qual é a melhor forma de investimento em terras brasileiras e em qual setor do agronegócio brasileiro aplicará dinheiro. A China pretende investir US$ 30 milhões na América Latina nos próximos anos. A CNA, que abriu escritório em Pequim este mês, quer captar parte do montante para a agropecuária brasileira. Por isso, a entidade organizou um seminário para apresentar as principais possibilidades de investimento a 26 empresários e autoridades chinesas em missão no País. Durante o evento, Xie Jianmin disse que o governo e as empresas chinesas ainda não decidiram se investirão sob a forma de investimento direto ou em sociedade com empresários. "Sempre buscamos o benefício mútuo", disse.  De acordo com Jianmin, os setores apresentados hoje como alternativas viáveis pelos empresários e especialistas brasileiros - aquicultura, agricultura irrigada, silvicultura e ovinocultura -  são todos atrativos. Atualmente, o Brasil exporta principalmente soja e carne para a China. De acordo com a senadora Kátia Abreu, a CNA tem interesse em diversificar e ampliar o volume de vendas para o País. Kátia Abreu destacou, que até 2016, a China deverá aumentar as importações de carne suína em 42%, de soja em 17% e de frango em 55%. A senadora, que esteve na China este ano, disse que a CNA está acompanhando as intenções dos empresários chineses.

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