quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Voto de Ayres Britto empata julgamento do Mensalão do PT sobre lavagem de dinheiro


Com o voto do ministro Ayres Britto, presidente do Supremo Tribunal Federal, o julgamento dos ex-deputados Paulo Rocha (PT-PA) e João Magno (PT-MG), e do ex-ministro dos Transportes, Anderson Adauto, por crime de lavagem de dinheiro, resultou em empate de cinco votos pela condenação e cinco votos pela absolvição. Os três são réus no processo do Mensalão do PT em julgamento pelo Supremo há dois meses. Não é a primeira vez que há empate no julgamento. O mesmo aconteceu com o ex-líder do PMDB na Câmara, José Borba (PR), filiado atualmente ao PP, acusado também pelo crime de lavagem de dinheiro. O Supremo decidirá apenas ao final do julgamento o destino desses quatro réus. Há um entendimento que, em matéria penal, o empate beneficia o réu. Para condenar os três, Britto repetiu o entendimento dos ministros Joaquim Barbosa, o relator do processo, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Eles entenderam que os réus tinham consciência da origem escusa dos recursos que receberam por meio da empresa SMP&B, do empresário Marcos Valério.

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