quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Premiê de Israel se une a ultranacionalista e forma megapartido de direita


Três meses antes das eleições gerais em Israel, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu e o chanceler ultra-nacionalista Avigdor Lieberman anunciam a união de seus partidos, formando uma grande frente conservadora para as eleições. De acordo com analistas locais, o novo partido, que se chamará Likud Beitenu, será "invencível" e poderá obter mais de 40 cadeiras no Parlamento. A união cria mais expectativa em relação às próximas eleições, consideradas por vários analistas como uma espécie de "plebiscito" sobre um ataque a instalações nucleraes do Irã, defendido por integrantes do atual governo. Com a união do partido governista Likud e a agremiação de direita nacionalista de Lieberman, Israel Beitenu, ganha força o atual e polêmico chanceler israelense, conhecido por suas posições linha dura nos assuntos relacionados ao conflito entre Israel e o mundo árabe. No novo partido, Lieberman será o número dois após Netanyahu e poderá até ser nomeado ministro da Defesa, considerado o cargo mais importante depois de primeiro-ministro. A principal razão que levou Netanyahu a se unir com Lieberman é a preocupação diante do crescimento do Partido Trabalhista . Liderado por Shely Yahimovitz, o partido de centro-esquerda poderia ganhar mais de 20 cadeiras no Parlamento e desafiar o Likud, segundo as últimas pesquisas. Outra preocupação de Netanyahu é a possibilidade do ex-premiê, Ehud Olmert, voltar à vida politica e assumir a liderança do partido de centro Kadima. Com a possibilidade do retorno de Olmert e talvez também da ex-lider do Kadima, Tzipi Livni, o partido teria chances de desafiar o Likud , após um período de enfraquecimento. Atualmente o Likud possui 27 cadeiras no parlamento e o Israel Beitenu tem 15 (entre 120).

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