quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Indústria não reage, ritmo da atividade econômica é de recessão, e projeções para 2013 são ruins


A demora da economia para reagir aos estímulos concedidos pelo governo Dilma começa a lançar sombras sobre o próximo ano. No Palácio do Planalto, a preocupação é que o baixo ritmo de investimentos do setor privado comprometa a previsão de que o PIB deverá crescer entre 4% e 4,5% em 2013. Dados do setor industrial, divulgados na terça-feira pelo IBGE, reforçam esse receio. Mesmo com todas as medidas já adotadas para incentivar o segmento, a indústria continua em recessão. Nove de 14 regiões pesquisadas pelo IBGE acumulam desempenho negativo no ano até agosto. São Paulo, o maior pólo industrial do País, tem perdas de 5,6% no período. Com esse desempenho, analistas ponderam que nem mesmo a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para diversos produtos pode salvar 2012. A projeção do mercado é de que a produção encolha 2% neste ano, uma previsão que piora a cada semana. “A indústria deveria estar apresentando números melhores, mas ainda pesam sobre ela muito fatores desfavoráveis”, explicou Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria. Segundo ele, a baixa demanda externa e o ritmo ainda expressivo de importações, têm prejudicado as fábricas.

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