terça-feira, 2 de outubro de 2012

Hezbollah admite morte de combatentes em "jihad"


Um comandante da organização terrorista islâmica Hezbollah e vários outros combatentes do grupo libanês foram mortos na Síria, disse nesta terça-feira um oficial de segurança do Líbano. A organização muçulmana xiita libanesa é aliada do governo do presidente sírio Bashar Assad e há tempos a oposição síria a acusa de ajudar o regime a reprimir a revolta. O corpo do comandante do Hezbollah, Ali Hussein Nassif, foi levado para o Líbano através do posto de fronteira de Masnaa, disse o oficial. O jornal al-Intiqad, do Hezbollah e publicado no Líbano, também noticiou a morte de Ali Hussein Nassif, conhecido pelo codinome de "Abu Abbas". Segundo a matéria, "Abu Abbas" foi morto "cumprindo seus deveres na jihad (guerra sagrada)". A queda de Assad deixaria o Hezbollah ainda mais isolado na região, com o apoio apenas do seu principal aliado, o Irã. O governo de Assad, em grande parte, é formado por islâmicos alauitas, uma dissidência xiita, enquanto quase toda a oposição síria é formada por muçulmanos sunitas. Os xiitas e alauitas são minorias religiosas tanto no Líbano quanto na Síria.

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