terça-feira, 30 de outubro de 2012

Fuzileiros da Marinha encerram maior treinamento já feito no Planalto Central


Os fuzileiros navais da Marinha encerraram nesta terça-feira o maior treinamento já feito no Planalto Central. Com a participação de aproximadamente 2,2 mil militares, a Operação Formosa 2012 preparou militares para ações dentro e fora do País. A preparação habilita fuzileiros a atuarem em regiões de conflito, como o Líbano, ou na garantia da lei e da ordem em ações humanitárias. Parte da preparação visa também a ações, como os Jogos Olímpicos de 2016, a Copa das Confederações (2013) e a Copa do Mundo, em 2014. Mas os fuzileiros atuarão em diversos outros eventos, como no 3° Encontro Mundial de Juventude, marcado para a segunda quinzena de julho do ano que vem, e no encerramento do mesmo evento, que terá a visita do Papa Bento XVI. Os militares preparados em operações como a desta terça-feira, na cidade de Formosa (GO), já atuaram, por exemplo, na ocupação das favelas cariocas, até então tomadas por traficantes; em desastres naturais, como as enchentes de 2011 na região serrana do Rio de Janeiro; ou no socorro às vítimas de catástrofes, como no terremoto ocorrido no Chile em 2010. Os agrupamentos que participaram do treinamento vieram do Rio de Janeiro, por uma rota de 1,6 mil quilômetros. “Para se ter uma ideia do que isso representa, o deslocamento das Forças Armadas norte-americanas na Guerra do Kuwait foi de 1,2 mil quilômetros”, disse o comandante Fábio, responsável por detalhar a operação. Segundo o comandante-geral do Corpo de Fuzileiros Navais, almirante-de-esquadra Marco Antônio Guimarães, foram gastos R$ 5 milhões com a Operação Formosa. Iniciada no dia 19 de outubro, o treinamento envolveu o uso de aviões, carros de combate, veículos blindados de transporte de tropas, veículos anfíbios sobre esteiras, vários tipos de mísseis (anti-carro, superfície-ar) e veículos aéreos não tripulados (Vant) e artilharia. “Só com combustível foram gastos R$ 197 mil. A alimentação da tropa custou R$ 320 mil. Gastamos R$ 120 mil com despesas diversas, como a compra de geradores, banheiros químicos, entre outras coisas. E R$ 850 mil nas licitações para a área de transporte. A maior parcela foi gasta com munições: R$3,5 milhões”, disse Guimarães.

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