quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Assange diz à CNN que fica na embaixada do Equador em Londres até Estados Unidos recuarem


O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse nesta quinta-feira que só vai deixar a embaixada do Equador em Londres depois que os Estados Unidos recuarem da sua "imoral" investigação sobre a revelação de segredos diplomáticos. Assange está refugiado na embaixada desde junho, a fim de evitar ser extraditado para a Suécia, onde é suspeito de crimes sexuais. Ele teme que sua ida para a Suécia seja uma mera escala antes de uma nova extradição rumo aos Estados Unidos, onde responderia pela divulgação de milhares de documentos diplomáticos sigilosos. Washington nega ter a intenção de pedir a extradição dele. O Equador concedeu asilo a Assange, mas a Grã-Bretanha está determinada a detê-lo assim que ele sair do prédio da embaixada. Falando à CNN, ele foi confrontado com o fato de que essa situação não pode durar para sempre: "Acho que precisamos que o governo dos Estados Unidos arquive sua investigação. É uma investigação imoral. Viola a Primeira Emenda. Viola todos os princípios que o governo dos Estados Unidos diz defender, e viola absolutamente os princípios que os pais fundadores dos Estados Unidos defenderam, e nos quais a maioria do povo dos Estados Unidos acredita". Assange comparou sua vida atual a "viver numa estação espacial".

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