quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Reversão da tendência de queda do PIB exige políticas em inovação, sugere economista da FGV

A diminuição, pelo Banco Central, da previsão de crescimento do PIB de 2,5% para 1,6%, divulgada nesta quinta-feira, deve ser vista no médio e longo prazo, segundo o diretor da Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas, Rubens Penha Cysne. “Não adianta ficar olhando só o número do ano, mas tem que dar uma olhada mais ampla”, disse ele. O número projetado pelo Banco Central representa uma queda em relação à expansão média do PIB nos últimos cinco anos, que é 3,3%, ou nos últimos dez anos, entre 3,5% e 3,3%, declarou Cysne. “Representa uma queda, mas não é algo que deva ser alarmista, porque a uma queda no ano, provavelmente deverá, como tem acontecido nos últimos dez anos, se contrapor um aumento no ano subsequente”, disse. Por isso, ele não acredita que a trajetória de longo prazo esteja se modificando. “Eu veria essa queda como uma coisa eventual a ser revertida no ano subsequente”. Da década de 1980 para cá, a trajetória de aumento do PIB tem sido essa (3,3%), ressaltou. Impressionante a pressa do professor em defender a política econômica do governo petista de Dilma Rousseff.

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