quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O pusilânime Obama promete justiça após assassinato do embaixador em ataque na Líbia

O presidente dos Estados Unidos, o pusilânime Barack Obama, prometeu nesta quarta-feira fazer justiça com os assassinos do embaixador norte-americano na Líbia e de outros três diplomatas, enquanto buscava evitar os efeitos de um ataque que joga luz sobre como seu governo lidou com a "Primavera Árabe". Em um pronunciamento na Casa Branca, Obama classificou o ataque em Benghazi de "ultrajante e chocante", mas insistiu que isso não ameaça as relações com o novo governo eleito da Líbia, que assumiu o poder em julho, depois que as forças rebeldes apoiadas pela força aérea da Otan derrubaram Muammar Gaddafi no ano passado. O ataque a diplomatas norte-americanos, deflagrado no mesmo em que se rememorava os 11 anos do atentado às torres gêmeas em Nova York, pode suscitar questionamentos sobre a política de Obama com relação à Líbia na era pós-Gaddafi no momento em que ele busca a reeleição em novembro. O pusilânime Obama determinou o aumento da segurança nas embaixadas norte-americanas em todo o mundo e uma equipe antiterrorista de fuzileiros navais foi enviada à Líbia para aumentar a segurança dos funcionários norte-americanos. O embaixador Chris Stevens e três funcionários da embaixada foram mortos na terça-feira, quando terrorista islâmicos atacaram o consulado em Benghazi e um outro local na cidade, que fica no leste do país, e foi o berço do levante do ano passado contra o governo de 42 anos de Gaddafi. Outro ataque foi desferido contra a embaixada norte-americana no Cairo. O prédio chegou a ser invadido, a bandeira americana foi arriada, rasgada e queimada. Stevens, veterano na diplomacia com experiência de 21 anos na profissão, foi uma das primeiras autoridades norte-americanas a chegar a Benghazi durante o levante contra Gaddafi no ano passado. Um dos diplomatas mortos foi identificado como Sean Smith.

Nenhum comentário: