segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Egito condena 14 fanáticos islamitas à morte

Um tribunal egípcio condenou 14 homens de uma seita extremista islâmica à morte por enforcamento, responsabilizando os acusados por ataques contra a polícia na Península do Sinai. Os 14 são membros da seita islâmica El Tawihd wi al Jihad, do movimento Takfiri, um grupo extremista islâmico que considera os outros muçulmanos como apóstatas. O líder da seita foi executado pelo governo do Egito em 1978, quando Anwar Sadat era presidente. Seis dos acusados estavam presentes quando as sentenças foram pronunciadas nesta segunda-feira por um tribunal na província de Ismaília, no Canal de Suez, enquanto oito estão foragidos e foram condenados à revelia. Em junho de 2011, homens armados da seita atacaram uma delegacia de polícia e uma agência bancária no Sinai, matando um civil e alguns policiais. O grupo também é acusado de atacar a delegacia de El-Arish, no Sinai. Em agosto, extremistas fanáticos islâmicos atacaram tropas egípcias no Sinai, matando 16 soldados. Na sexta-feira passada, extremistas armados e vestindo cintos explosivos abriram fogo contra soldados israelenses na fronteira, matando um. Não se sabe se os extremistas que conduziram esses ataques eram da seita Takfiri. O tribunal emitiu as sentenças de morte após as supremas autoridades religiosas no país terem aprovado as execuções, como ocorre nas sentenças de morte sob o sistema jurídico do Egito.

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