sábado, 29 de setembro de 2012

Chefete sem-terra é condenado pelo TCU a devolver R$ 2,5 milhões por desvio de recursos

Bruno Maranhão, dirigente do MLST (Movimento de Libertação dos Trabalhadores Sem Terra), organização clandestina e terrorista, e ex-integrante da direção nacional do PT, foi condenado pelo Tribunal de Contas da União a devolver R$ 2,5 milhões e pagar multa de R$ 300 mil por ter desviado recursos públicos repassados a uma ONG para qualificação de assentados. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Contas da União na última quarta-feira. O processo foi aberto após Maranhão ter liderado uma invasão de sem terras ao Congresso Nacional em 2006, que danificou o prédio do parlamento. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União suspeitava que os recursos que financiaram a invasão eram de convênios do Incra com a organização terrorista clandestina. Pelo menos 34 das 108 pessoas indiciadas em processo judicial a pedido do Ministério Público Federal pelos danos à invasão do prédio em 2008 constavam na lista de pagamentos do MLST. Além da multa e da devolução do dinheiro, Maranhão e outro dirigente da organização, Edmilson de Oliveira Lima, estão impedidos por oito anos de ocuparem cargos públicos. O Tribunal de Contas da União também manteve o bloqueio de bens de ambos os dirigentes, decretado em 2010, até o pagamento da dívida. Além da condenação de Bruno, o ex-diretor do Incra, o petista Rolf Hackbart, foi multado em R$ 40 mil pelas irregularidades apontadas nos convênios. Entre os argumentos usados para multar Hackbart, que hoje é assessor do ministro da Educação, Aloísio Mercadante, está o de que a ONG de Maranhão não havia prestado contas de convênios anteriores com o Incra e, mesmo assim, continuou recebendo recursos e pode assinar novos convênios.

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