quarta-feira, 12 de setembro de 2012

AIEA deve votar resolução crítica contra o Irã

Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais persuadiram a Rússia e a China a apoiarem uma resolução crítica a respeito do programa nuclear iraniano, na esperança de mostrar a Israel que a diplomacia é uma alternativa à força militar na pressão a Teerã, disseram diplomatas nesta quarta-feira. A resolução, a qual pede que o Irã pare as atividades que podem ser usadas para construir uma arma nuclear, não pode ser implementada ou imposta por coação ao regime iraniano pelos 35 governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), mesmo que seja aprovada por consenso em votação, como é esperado nesta quinta-feira. Ou seja, é uma decisão inócua, só para jogar para a arquibancada. Parece cada vez mais notório que o governo do pusilânime presidente dos Estados Unidos, o descendente de muçulmanos Barack Obama, exerce uma política externa de incentivo para que os aiotolás nazistas do Irã produzam bombas atômicas. Mas com o governo de Israel cada vez mais propenso a desfechar um bombardeio contra as usinas nucleares do Irã, o documento é significativo ao indicar que as potências mundiais buscam uma mentirosa solução para o impasse. A república nazista islâmica diz que seu programa nuclear tem apenas objetivos pacíficos. Mas se recusa a suspender o enriquecimento de urânio e a aceitar que estrangeiros enriqueçam o combustível nuclear para as usinas iranianas. O urânio enriquecido acima de 90% pode ser usado para carregar uma bomba atômica. O texto da resolução foi definido nesta quarta-feira apenas após conversas entre a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, com congêneres da Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha, disseram os diplomatas, que pediram anonimato. Os diplomatas afirmam que a Rússia e a China só foram persuadidas a apoiar a resolução com o argumento de que as grandes potências precisam enviar um sinal claro e unido a Israel, ou seja, tentar enganar Israel, país que está violentamente ameaçado pelos aiotolás nazistas iranianos.

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