quarta-feira, 1 de agosto de 2012

TCU suspende decisão que beneficiou réus do mensalão

O ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União, suspendeu nesta quarta-feira a decisão da Côrte do início de julho que considerou regular o contrato milionário da empresa DNA, de Marcos Valério Fernandes de Souza, com o Banco do Brasil. O contrato é uma das bases da acusação da Procuradoria-Geral da República contra o empresário mineiro no julgamento do Mensalão do PT, que terá início nesta quinta-feira. Antes de ser ministro, Cedraz foi deputado pelo antigo PFL, atual DEM. Ele costuma ser duro com o governo petista. A decisão que agora foi suspensa refere-se a um contrato de publicidade para serviços a serem realizados pela agência entre 2003 e 2005. De acordo com a denúncia da Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470, o processo do Mensalão do PT, a empresa de Marcos Valério teria se apropriado de R$ 4,27 milhões, sendo R$ 2,92 milhões no período de 31 de março de 2003 a 14 de junho de 2005, quando Henrique Pizzolato foi diretor de marketing do Banco do Brasil. Pizzolato também é réu do processo do Mensalão do PT. O contrato total da DNA com o Banco do Brasil foi de R$ 153 milhões.

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