domingo, 12 de agosto de 2012

Servidores prometem intensificar greves para pressionar governo

Os movimentos de greve do funcionalismo público que se espalham pelo País já atingem em cheio setores-chave da economia, afetando do comércio exterior à arrecadação de impostos, passando pela emissão de passaportes e o trânsito de passageiros nos aeroportos. Depois dos repetidos recados da equipe econômica de que não será possível ceder aos pedidos dos grevistas, os servidores públicos federais decidiram enfrentar a presidente Dilma Rousseff e avisaram que vão radicalizar nos próximos dias, com manifestações ainda maiores. Preocupados com o prazo para o envio da proposta orçamentária ao Congresso Nacional (31 de agosto), os servidores vão montar acampamento na terça-feira em frente à Catedral de Brasília e, na quarta-feira, prometem parar a Esplanada dos Ministérios. Na segunda-feira, a agenda da presidente abre com uma reunião com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, sobre as greves. Só a paralisação dos funcionários do Ministério da Agricultura, que começou na segunda-feira, pode ter um impacto de US$ 10 bilhões por mês sobre as exportações, segundo dados elaborados pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

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