domingo, 12 de agosto de 2012

Mulher morre à espera de leito no Hospital Centenário em São Leopoldo

A espera por um leito de UTI no Hospital Centenário foi longa demais para Eloísa Batista Bueno, de 58 anos. Ela morreu por volta das 10 horas desta sexta-feira, em São Leopoldo, no Vale do Sinos, cidade desgovernada pelo PT. Segundo a família, foram três dias na sala de observação do bloco cirúrgico à espera de uma vaga que poderia ter-lhe salvado a vida. Técnica em enfermagem, Eloísa morreu no mesmo hospital onde trabalhou por 30 anos. Na tarde do último domingo, ela procurou o local com dores. De acordo com a família, exames apontaram que ela tinha uma obstrução no intestino, e precisaria passar por uma cirurgia. O procedimento foi realizado no dia seguinte, e em seguida ela iniciou o processo de recuperação no quarto. Na terça-feira, a situação se agravou. Os médicos avisaram à família que teriam de realizar uma nova cirurgia. Nos disseram que após a segunda intervenção algo teria se rompido, o que causou uma infecção generalizada. Disseram que o caso dela era muito grave, e que ela teria que ser internada na UTI. Durante os dias que se seguiram, a família questionou os médicos sobre a transferência da paciente. A única resposta era de que não haviam leitos disponíveis no Centenário, e Eloísa havia sido colocada na lista da Central de Leitos do Estado. Enquanto esperava, o quadro da técnica em enfermagem se agravava, e ela já não respondia aos remédios contra a infecção. Na manhã desta sexta-feira, a família foi informada de que Eloísa não havia resistido à espera, e foi vencida pela infecção.

Um comentário:

Anônimo disse...

tudo isso é real mas eu acho o que levou a esse quadro foi a demora no pré atendimento a mesma deu entrada no hospital domingo dia cinco por volta das 17h e só feito a primeira cirurgia a noite de segunda feira.Porque tanta demora?