quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Mulher de Cachoeira e ex-policial ficam calados em sessão da CPI

A companheira de Carlinhos Cachoeira, assim como outros convocados à CPI que investiga as relações políticas e empresariais do contraventor, manteve-se calada em seu depoimento à comissão nesta terça-feira. Acompanhada de seu advogado, Andressa Mendonça não chegou a ficar cinco minutos na sala da CPI. Após anunciar que permaneceria em silêncio algumas vezes, a companheira de Cachoeira foi dispensada e deixou a sessão. "Vou exercer o meu direito constitucional de permanecer em silêncio", disse ela aos parlamentares. Andressa foi convocada à CPI na condição de investigada, após tentativa de corromper um juiz de Goiás para beneficiar seu companheiro, preso desde fevereiro acusado de chefiar uma rede de jogos ilegais. A denúncia resultou, no fim de julho, em uma operação de busca e apreensão na casa de Andressa, que foi levada "coercitivamente" para depor à Polícia Federal. A companheira de Cachoeira foi liberada após pagamento de fiança e ficou proibida de manter contato com os investigados, incluindo o suposto contraventor. Logo em seguida, a CPI recebeu o policial federal aposentado Joaquim Gomes Thomé Neto, que compareceu à sessão amparado por um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal para garantir seu direito de ficar em silêncio. "Eu me reservo ao direito de ficar calado", afirmou o policial aposentado, sob quem pesa a suspeita de ter atuado como "araponga" do grupo de Cachoeira.

Nenhum comentário: