quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Governo Dilma reafirma que não tem mais negociação com professores universitários

Em nova carta aos reitores das universidades e institutos federais, enviada na tarde desta quinta-feira, o Ministério da Educação reiterou que a negociação com os professores está encerrada e que "não há qualquer possibilidade de reabertura", segundo notícia publicada no site da pasta. Docentes da rede federal de ensino superior estão em greve desde dia 17 de maio. Apenas as Federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e de Itajubá (Unifei) não aderiram ao movimento. Na lista de reivindicações da categoria estão o reajuste salarial, plano de carreira e melhores condições de trabalho. Na noite da última sexta-feira, o MEC, do ministro petista Aloizo Mercadante, já havia informado a conclusão da negociação com os professores após fechar acordo com a Proifes, entidade que representa docentes de sete universidades e um instituto. Foram contrários à proposta apresentada pelo governo o Andes (o maior sindicato da categoria, presente em 51 das 59 universidades federais) e o Sinasefe, que representa professores e funcionários dos institutos federais. As duas entidades orientaram suas bases a intensificar a greve para pressionar pela retomada do processo de negociação. Pela proposta do governo, os professores terão aumento salarial entre 25% e 40% até 2015 e um plano de carreira com 13 níveis, em vez dos 17 inicialmente sugeridos. Na terça-feira, a pasta cobrou das universidades e dos institutos federais paralisados pela greve o calendário de reposição das aulas. Circular enviada aos conselhos superiores das instituições dizia que o ministério fiscalizará o cumprimento da carga horária. O governo petista dá como certa a necessidade de os docentes trabalharem durante todo o mês de dezembro e também em janeiro e fevereiro. Com isso, o ano letivo poderá emendar com o de 2013.

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