quarta-feira, 15 de agosto de 2012

FGC eleva rombo e propõe "perdão" de 49% na dívida do Cruzeiro do Sul

Após 60 dias de intervenção, o FGC (Fundo Garantidor de Créditos) fez uma série de ajustes patrimoniais no Banco Cruzeiro do Sul e elevou o rombo contábil, inicialmente calculado em R$ 1,3 bilhão, para R$ 3,110 bilhões. O valor inclui o recálculo das provisões para cobrir calote e processos judiciais, além de créditos consignados fictícios. Com esse rombo, o patrimônio do banco, que era de R$ 1,15 bilhão, fica negativo em R$ 2,23 bilhões. Para cobrir o "buraco", o Fundo Garantidor propõe uma "socialização" dos prejuízos, em que os investidores que compraram títulos do banco aceitem perder, em média, 49,3% do que esperavam receber. A oferta, que será formalizada nesta quarta-feira, está condicionada a uma adesão de 90% dos credores e que apareça um comprador para o Cruzeiro do Sul. Se não ocorrer, o Fundo Garantidor vai recomendar ao Banco Central a liquidação do Cruzeiro do Sul no próximo dia 12 de setembro.

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