terça-feira, 14 de agosto de 2012

Defesa do marqueteiro Duda Mendonça acusará Gurgel de politizar julgamento do Mensalão do PT

A defesa dos últimos réus da ação penal do Mensalão do PT deve reforçar nesta quarta-feira as críticas ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, responsável pela acusação, ao ponto de ele ser responsabilizado por ajudar a politizar o julgamento do caso, em que 36 dos 38 réus tiveram sua condenação requerida pelo Ministério Público Federal. Os advogados dos dois últimos réus, o publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, irão encerrar as sustentações orais das defesas na quarta com novas críticas ao que consideram falta de provas e à "adjetivação" da acusação. "O procurador preferiu fazer adjetivações e se portou de forma a ajudar a politização do processo, tirando proveito disso", afirmou o advogado de defesa de Duda, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay. A defesa de Duda e Zilmar será feita em duas partes. Primeiro, o advogado Luciano Feldens deve atacar pontos técnicos, como as acusações de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Depois, Kakay deverá falar do processo como um todo, inclusive rebatendo a existência do Mensalão e atacando o que vê como incapacidade do Ministério Público Federal de produzir provas e dar consistência à acusação. Kakay estava na festa na última sexta-feira à noite, em Brasília, em que o ministro José Antonio Dias Toffoli agrediu verbalmente de maneira violenta e bagaceira o jornalista Ricardo Noblat, até se referindo ao fato de que tem "pica doce".

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