segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Defesa diz não haver provas de ação de peemedebista no Mensalão do PT

A defesa do ex-deputado federal José Borba (PMDB-PR), acusado de ter sido um dos beneficiados do Mensalão do PT, disse nesta segunda-feira, durante julgamento no Supremo Tribunal Federal, não haver provas contra o réu e que a acusação se baseia nos depoimentos do publicitário Marcos Valério, apontado como principal operador do esquema. Borba é acusado de ter recebido 200 mil reais em 2003 para votar a favor de matérias do governo, segundo denúncia do Ministério Público Federal. Ele integrava a ala do PMDB que apoiava o governo do ex-presidente Lula e é acusado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O advogado do ex-deputado atacou a denúncia, disse que o texto tem "furos e esparadrapos" e "inúmeros equívocos" e declarou não haver provas para condenar Borba. "Há absoluta falta de provas que possam incriminá-lo", disse o advogado Inocêncio Coelho. Borba é acusado de ter recebido dinheiro para votar a favor do governo nas votações das reformas Tributária e da Previdência. Segundo o advogado, o voto do ex-deputado seguiu "a linha de conduta do partido". Coelho disse que as acusações contra o ex-parlamentar são baseadas no depoimento de Marcos Valério que, segundo ele, teria apresentado informações inconsistentes.

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