quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Campanha de Haddad nada em dinheiro.

A campanha de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo gastou apenas com o aluguel de carros de som quase o dobro do total de despesas declaradas até agora pelo rival José Serra (PSDB). O contraste reflete a diferença entre as necessidades eleitorais dos dois. Petistas precisam difundir ao máximo o nome de seu candidato, que nunca disputou uma eleição. Tucanos tentam dosar a exposição do ex-governador. De acordo com as primeiras prestações de contas entregues ao Tribunal Regional Eleitoral, o PT foi quem mais investiu na disputa: R$ 12,4 milhões. Deste total, R$ 2,8 milhões foram gastos para tocar o jingle de Haddad em 150 veículos com alto-falantes. O gasto total da campanha de Serra, que ainda tem presença tímida nas ruas, foi de R$ 1,5 milhão. Os números foram detalhados na segunda-feira pela Justiça Eleitoral. O PT desembolsou R$ 2,3 milhões com serviços de terceiros, incluindo a contratação de mil militantes pagos (o PT não mobiliza mais ninguém, a não ser pagando), e R$ 2,8 milhões com a impressão de bandeiras, faixas, cavaletes e panfletos. "Nosso objetivo é espalhar a foto e o nome do Haddad pela cidade inteira", resume o tesoureiro da campanha, vereador Chico Macena (PT). Boa parte do material tem sido entregue a vereadores, especialmente na periferia, onde seu candidato ainda é menos conhecido pela população. Os petistas ainda declararam repasses de R$ 2 milhões ao marqueteiro João Santana. Outros R$ 100 mil bancaram pesquisas. Serra gastou quase a metade (R$ 684 mil) de seu orçamento declarado com publicidade, a cargo do marqueteiro Luiz Gonzalez. O resto bancou contratação de terceiros, aluguéis e outros gastos. Celso Russomanno (PRB), que lidera as pesquisas com o tucano, informou só ter desembolsado R$ 571 mil. Gabriel Chalita (PMDB) disse ter gasto R$ 197 mil. Soninha Francine (PPS) declarou despesa de R$ 1.150,00 e Paulinho da Força (PDT), de R$ 7.000,00.

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